A experiência do cliente se tornou um indicador central para entender o rumo de qualquer negócio de alimentação.
Ela influencia diretamente a fidelização, o engajamento emocional, a percepção de qualidade e até a forma como o consumidor deseja se relacionar com marcas em um cenário cada vez mais digital.
Estudos recentes mostram que observar essa jornada é essencial para prever o futuro do setor e orientar decisões estratégicas. Continue lendo e saiba mais!
1. Quando a experiência se transforma em hábito
Segundo a Datassential, experiências positivas criam hábitos de consumo. No relatório Culinárias Globais na Europa, 40% dos consumidores britânicos e 37% dos espanhóis afirmam que apreciar um prato é motivo para voltar ao mesmo restaurante. Isso significa que a boa experiência não apenas fideliza: ela gera recorrência.
Por outro lado, a monotonia do cardápio causa queda de interesse e redução nas visitas, como mostra o estudo Fadiga do Cardápio da mesma fonte. Experiências negativas e preços percebidos como altos continuam sendo os principais pontos de atrito que afastam clientes.
2. Qualidade e autenticidade como critérios de decisão
A percepção de qualidade está cada vez mais ligada à execução, ao sabor e à autenticidade. A Datassential mostra que consumidores preferem pratos fiéis à origem em vez de versões fusion. A habilidade técnica do chef também é mais valorizada do que a origem cultural de quem cozinha, o que indica maturidade no olhar gastronômico do consumidor. Em países europeus como Alemanha e França, restaurantes com serviço de mesa são vistos como opção mais confiável, especialmente quando o assunto é culinária internacional. Esse comportamento reforça a importância de entregar consistência e excelência.
3. O poder do sensorial e da emoção
Pesquisas da Mintel apontam que elementos multissensoriais como cores vibrantes, aromas marcantes e texturas diferenciadas funcionam como um antídoto para rotinas cada vez mais digitais e isoladas.
A alimentação se torna um momento de pausa e conexão. Entre os Millennials, segundo o relatório Tendências Alimentares da Geração Millennial, comer também é uma forma de recuperar energia emocional e reduzir o estresse.
O desejo por novidades e pequenas indulgências aparece como um dos principais motores de escolha. A Mintel ainda destaca que inovações sensoriais inclusivas devem crescer, atendendo desde idosos até pessoas neurodiversas.
4. Humano e tecnologia precisam conviver
O uso da tecnologia não substitui a necessidade de acolhimento humano. A Mintel mostra que consumidores desejam ver o empoderamento das pessoas acima da automação pura. Mesmo com 75% dos brasileiros demonstrando interesse em fazer pedidos por tablet ou celular, cresce a preocupação com a falta de interação social, conhecida nas pesquisas como déficit de afeição. Isso revela que o futuro do setor está no equilíbrio: tecnologia como facilitadora e a equipe como um diferencial emocional que a automação não entrega.
O que o futuro mostra agora sobre a experiência do cliente
A experiência do cliente funciona como um termômetro capaz de revelar expectativas e orientar decisões importantes. Ela mostra quando inovar, quando atualizar o cardápio, quando investir em sensorialidade e quando reforçar interações humanas. Negócios que estudam a jornada do consumidor com profundidade conseguem prever tendências e se posicionar de forma mais competitiva. No fim, a experiência não reflete apenas o presente. Ela mostra exatamente para onde o seu negócio está caminhando.
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